If you've been following my words, thanks a lot. I really appreciated writing Historias da Lawrence University and I definitely learned a lot. Now let me introduce you to my new blog: Rebecca Carvalho. I hope I'll see you there.

domingo, 1 de março de 2009

Capitulo 22 - O Meu Maior Receio

Ganhei um novo seguidor! Oops, o Historias da Lawrence University ganhou um novo seguidor -- o que quer dizer que mais e mais pessoas vao lendo os causos que aqui relato acerca da minha vida como aluna internacional. Para comemorar o sucesso (Oi..?!) do blog decidi que deveria dividir com voces tres historias. Em tres posts diferentes, quero dizer.

  1. O meu maior receio quando entrei para o mundo universitario americano.
  2. Uma historia envolvendo a policia de Appleton.
  3. Uma novidade que surgiu entre as paredes da Lawrence e quase custou minhas notas.

Vamos a primeira historia, entao. Alguem faz ideia de qual era o meu maior receio acerca do mundo universitario americano? Hm... Vejamos...

...eu deixei Recife numa sexta-feira logo apos o horario do almoco. A minha familia toda (ou quase toda) estava no aeroporto, e uns amigos dos tempos de Colegio Militar e mIRC (...sim, eu sou do tempo do mIRC!). Voei para o Rio de Janeiro, e de la embarquei a noite para Atlanta. Cheguei bem na terra do Tio Sam por volta das 8:00 da manha do sabado, e aguardei no aeroporto pelo meu voo a Appleton, que deveria sair apenas as 9:15 da noite.

"Atlanta, 13 de setembro de 2008 (sabado)
--> 2:35PM

Ja incrivelmente aborrecida por estar sentada aqui so vendo os avioes chegando. Quero ir para Appleton logo, e poder deitar numa cama, que eh do que estou precisando. Estou tao cansada que nao tenho nem palavras para explicar -- ha alguns minutos quase cochilei aqui mesmo onde estava; acordei apenas com o peso do corpo deslocando para frente. Abri os olhos atonita, mas por sorte nao havia (eu acho) ninguem olhando".

Um trecho do meu diario para explicar o que foi passar um dia inteiro no aeroporto. A experiencia nao foi das piores, no entanto -- ora essa, eu havia acabado de chegar nos Estados Unidos!

O voo para Appleton - WI foi o mais turbulento da minha vida. Havia, literalmente, uma tempestade sobre a cidade, e o aviao chacoalhava da pior maneira possivel entre camadas e camadas de nuvens. Ao meu lado Roy (ainda lembro do nome dele, que foi meu vizinho de assento) tremia de medo, enquanto eu simplesmente ria espiando a janela -- afinal de contas estava chegando, FINALMENTE, em Wisconsin.

Tim Schmidt, da International House, estava me esperando no aeroporto. Seguimos para a Lawrence numa van da universidade, e com ele me explicando sobre a cidade e as atividades da manha seguinte. No escritorio do Tim peguei alguns mantimentos como garrafas d'agua e biscoito, ja que nao havia jantado, e telefonei para casa a avisar que estava bem. Acabei, oops, acordando a minha mae, que em vez de dizer "Tchau, durma bem" ao final da conversa simplesmente disse "Va tomar um banho".

...?!

Sim, fazia sentido, eu passara 1 dia inteiro sem ver a cara do chuveiro... Mas... foi ai que eu lembrei do meu maior temor: Os quartos dos dormitorios nao sao suites! O que quer dizer... sim... voce tem que ir tomar banho num vestiario ou coisa parecida. Nao sou tao pudica assim, mas o pensamento de ter que ir enrolada numa toalha para o banheiro (como normalmente se faz) me aterrorizava mais do que qualquer viagem turbulenta.

Eh verdade que no andar do predio onde eu moro, o Ormsby Hall, so ha garotas -- mas mesmo assim... Sem falar que a circulacao de garotos nao eh proibida, visto que o segundo andar do dormitorio eh masculino.

Ja estava tarde, eu nao sabia o que fazer, e precisava tomar um banho. Coragem, Rebecca... Enfiei uma muda de roupas, toalhas, e produtos de banho numa bolsa larga que ganhei na minha viagem a Minas Gerais, e segui pelo corredor a procura dos chuveiros. Encontrei rapidamente, e entrei rapidamente num deles, fechando a cortina o mais apertado que pude.

Eu estava tao aterrorizada com a ideia de que alguem pudesse entrar no vestiario, que simplesmente tive o banho mais rapido da minha vida. Acho que durou cerca de 5 minutos -- e quem me conhece sabe que esse recorde dificilmente baterei outra vez.

Hoje em dia eh natural tomar banho ouvindo o barulho dos outros chuveiros (e as vezes ate ouvindo algumas alunas cantando, embora nem todas sejam tao boas cantoras assim), e eu sempre me lembro da primeira noite em que os conheci...

...continuo, no entanto, me recusando a ir e vir de toalha. Eu me troco nos chuveiros. E, ah... a bolsa de Minas Gerais eh incrivelmente util!




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