Sugestao de Trilha:
Quando acordei no sabado nao imaginava as boas surpresas que teria ao final do dia. La estava eu mais uma vez no meu esconderijo: O laboratorio de computacao do Ormsby Hall. Quase pronta para desligar o computador, uma janelinha de bate-papo surgiu vinda dos confins da Lawrence University. “Hi” – disse-me a pessoa mais inesperada. Franzi a testa, surpresa. “Hey!”, respondi de volta.
(…)
Subi as escadas correndo. “Nao acredito, nao acredito!” – feliz demais pela oportunidade de rever um amigo querido apos 1 mes sem contato. Peguei um casaco no quarto, luvas, e um gorro – ja passava das 11:00pm e deveria estar bem frio. Sim, estava… E o mais iscrivel: Estava nevando!
Fui caminhando como os bracos abertos, disposta a me deixar envolver pelo maior numero possivel de floquinhos, que rodopiavam com o vento. As arvores esqueleticas da Lawrence balancavam gentilmente, projetando sombras no caminho por onde eu seguia – Numa outra noite, no mesmo lugar, fui surpreendida com a aparicao de um guaxinim.
Alguem se aproximava a passos lentos. Alto, um sobretudo preto tao longo que lhe caia como um vestido. Estreitei os olhos… Quem seria voce? Outra pessoa tambem admirando a neve cair? Mais alguns passos e reconheci-lhe o rosto, emoldurado por um gorro escuro.
-- Ah, mas que chance! – disse-me ele, sorridente.
-- Fico feliz por ve-lo – respondi.
E ambos ficamos parados sob a luz de um poste. E os pedacinhos brancos continuaram a cair do ceu, como perolas do colar de alguma deusa do tempo. Bem-vinda, Neve…
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